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terça-feira, 22 de novembro de 2011

Bateria “furada” dura mais e recarrega mais rápido


Em uma época onde muita gente não vive mais sem laptops e celulares, há quem pode se impacientar com as propriedades energéticas dessa tecnologia. As baterias ainda não se carregam tão rapidamente e não duram tanto quanto alguns consumidores gostariam. Mas cientistas americanos parecem ter achado uma solução para esse problema.

Pesquisadores da Universidade do Noroeste (em Chicago, Illinois), nos EUA, estão desenvolvendo um novo tipo de bateria. Essa novidade não leva, na realidade, nenhuma grande mudança em relação às tradicionais. Elas apenas são cheias de minúsculos furinhos, que aumentam a “oxigenação interna” da bateria.
 
As baterias que existem no mercado, atualmente, têm sua carga feita basicamente à base de íons de lítio. A duração e a velocidade de recarga das baterias dependem da capacidade destes íons interagirem e se movimentarem dentro da bateria. Os cientistas partiram do princípio básico de que esses íons, se fossem acelerados, permitiriam ampliação da qualidade das baterias.

E funcionou. Enquanto uma bateria normal de um telefone celular moderno, por exemplo, não dura mais de uma semana, essa “super-bateria” criada pelos cientistas foi capaz de recarregar dez vezes mais rápido, e a carga durou dez vezes mais.

Essa bateria super ionizada também é mais resistente a se “viciar”. Mesmo depois de 150 recargas, conforme testes dos pesquisadores, ela continuava sendo cinco vezes mais eficiente que o produto original. E quando teremos essa novidade disponível no mercado? De acordo com a estimativa dos cientistas, daqui a cerca de cinco anos. Ainda é necessário fazer experimentos com o dispositivo. 

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Devo usar totalmente minha bateria do laptop antes de recarregá-lo?

Na hora de usar o laptop a pergunta que fica é sempre a mesma. Será que eu tenho que deixar meu computador carregando até o final e depois descarregá-lo completamente? Posso tirá-lo e pô-lo na fonte quantas vezes eu quiser?

Bom, os laptops costumavam rodar com baterias de níquel-cádmio, que experimenta o “efeito memória” fazendo com que elas percam a capacidade ao longo do tempo, caso elas sejam recarregadas antes de acabarem de fato. Esse não é mais o caso.

Os laptops mais recentes usam baterias de íon-lítio ou de polímeros de lítio. Descarregar repetidamente essa bateria a zero não deve mudar nada, na verdade. Ela provavelmente não irá diminuir sua vida útil e sua capacidade global.

A única situação em que você pode precisar intencionalmente fazer a descarga completa da bateria é se o medidor interno de combustível digital, que acompanha a carga da bateria e faz os relatórios em seu computador, fica fora de sintonia como resultado de um longo prazo de armazenamento ou depois de muito uso intenso. Para isso, alguns computadores têm ferramentas de calibração embutidas, mas se o seu não tiver, carregue a bateria completamente e depois execute o computador até a que ela acabe, desativando os perfis de economia de energia.

E que tal remover a bateria totalmente para mantê-la por mais tempo? Os fabricantes de laptop oferecem conselhos conflitantes.

O mais recomendado: Se o notebook fica ligado a uma tomada por meses ou anos, retire a bateria e guarde-a em local fresco, com cerca de 50% de carga. Isto é especialmente válido se o seu computador fica muito quente, já que o calor é o inimigo dos íons-lítio. Agora, se você tira o laptop da alimentação elétrica, digamos, uma vez por semana ou até mesmo uma vez por mês, deixar a bateria no lugar dela é a melhor opção, porque sistemas inteligentes de carregamento fazem com que a bateria pare de carregar quando ela se aproxima de sua capacidade plena – não há necessidade de ficar tirando.

Muitos laptops ainda mantêm o controle da idade da bateria e deixam ela abaixo da sua capacidade para ajudar a prolongar a sua vida.

Agora faça bom uso tranquilamente do seu laptop. 


sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Pesquisadores portugueses criam bateria de papel

Pesquisadores da Cenimat (Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa) desenvolveram as primeiras baterias feitas de papel do planeta. A tecnologia pode carregar celulares, players de música, tablets, consoles móveis e até equipamentos médicos.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Cientistas criam a menor bateria do mundo


Hoje, muitos dispositivos, de automóveis a computadores, usam baterias, de forma que estender o tempo de execução delas pode ter um impacto significativo sobre a usabilidade dos materiais.

Agora, pesquisadores criaram a menor bateria do mundo, que tem a espessura de um cabelo humano. A bateria foi desenvolvida dentro de um microscópio eletrônico de transmissão. 

Ao construir a bateria sob o microscópio, os pesquisadores foram capazes de entender como funcionam as pilhas e provar que algumas ideias que a indústria tinha sobre as baterias estavam incorretas.

Por exemplo, a experiência permitiu aos cientistas estudarem o carregamento e descarregamento de uma bateria em tempo real e com resolução em escala atômica, ampliando assim a compreensão dos mecanismos fundamentais pelos quais as pilhas trabalham.

Uma das coisas que os pesquisadores descobriram foi que o uso da haste de nanofios de óxido na bateria quase dobra em comprimento durante o carregamento. A alteração do comprimento da haste é muito maior do que a mudança de diâmetro. A indústria acreditava que as hastes cresciam mais em diâmetro do que comprimento. Agora, os fabricantes devem levar em conta esse alongamento na hora de conceber uma bateria.

Os pesquisadores também se aproximaram de serem capazes de construir “baterias 3D”. As microbaterias 3D se carregariam mais rápido e poderiam armazenar mais energia do que as convencionais.

As baterias usam uma matriz vertical de nanofios de estanho e níquel, envolvida por um polímero conhecido como Plexiglas. A equipe descobriu uma forma confiável de revestir os nanofios individuais em uma camada lisa de gel baseada no polímero que funciona como um isolante para os fios e permite a passagem de íons.

A equipe da pesquisa vem trabalhando há mais de um ano para aperfeiçoar o processo de revestimento dos nanofios. Eles querem estudar como os projetos propostos em 3D podem ser construídos a partir da escala nanométrica. Ao aumentar a altura dos nanofios, eles acreditam que podem aumentar a quantidade de energia armazenada.

Os pesquisadores estão criando milhões de nanofios que compõem um chip do tamanho de uma unha, o que proporciona uma superfície maior do que as baterias convencionais, permitindo mais poder. 

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Bateria grudada ao corpo usa calor humano para alimentar celular

Com funcionamento híbrido, também pode ser recarregada pela luz solar. Projeto ainda está sendo aperfeiçoado, e deve chegar ao mercado em 2015.

A Fujitsu Laboratories desenvolveu um pequeno dispositivo que, ao ser usado em pessoas, converte o calor corporal em energia. Em seguida, armazena essa energia como se fosse uma bateria para uso posterior. E mais: o dispositivo híbrido também consegue captar a energia da luz do sol quando se anda em áreas externas.

Este novo empreendimento poderia ter aplicações que ainda não foram testadas. É o primeiro produto que aproveita a energia do calor humano e da luz solar, ao mesmo tempo. Anteriormente, isso exigia dois dispositivos separados e fiações elétricas ou pilhas.

Bateria é carregada com o calor humano. (Foto: Reprodução)
"Nos campos da medicina a tecnologia pode ser utilizada em sensores que monitoram as condições tais como a temperatura corporal, pressão arterial e batimentos cardíacos - sem baterias e fiação elétrica", afirma a nota à imprensa.

"Se a luz do ambiente ou o calor não forem suficientes para alimentar o sensor, esta tecnologia pode fornecer energia com ambas as fontes, aumentando uma com a outra. Além disso, ela também pode ser usada para sensoriamento ambiental em áreas remotas para o tempo previsão, onde seria problemático para substituir baterias ou executar linhas eléctricas ".

A Fujitsu ainda está trabalhando para aperfeiçoar seu projeto e espera liberá-lo para uso comercial em 2015.

Fonte