quinta-feira, 31 de março de 2011

Firefox 4 é lançado oficialmente para o Android e Maemo

Após o lançamento do Firefox 4 em sua versão para desktop, a Mozilla lançou a versão final do navegador para os sistemas Android e Maemo. O anúncio oficial foi divulgado e o popular navegador já está disponível no Android Market, e é encontrado em dez línguas.


Uma das grandes vantagens deste navegador é a possibilidade de ter os dados facilmente sincronizados com o Firefox Sync. Através do qual se pode acessar os favoritos, histórico, senhas e abas abertas que foram abertas em computadores diferentes, tudo com criptografia para proteger os dados.

Nesta nova versão do navegador móvel também se fez uma mudança na interface, que é agora mais simplificada. O interior do Firefox 4 para Android e Maemo também é muito poderoso, contando com suporte para HTML 5, um poderoso motor de JavaScript, que incorpora o compilador JägerMonkey JIT, juntamente com diversas melhorias de TraceMonkey e o interprete SpiderMonkey que permite carregar o conteúdo de uma forma mais rápida.

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Google utiliza recarregador sem fio para veículos elétricos em sua sede

Google, além de ser uma empresa que tem grandes serviços na Internet tem demonstrado compromisso com as tecnologias verdes. Sua ultima demonstração nessa área foi a instalação, em sua sede em Mountain View, de carregadores sem fio para veículos elétricos.


A empresa possui em sua sede uma série de veículos elétricos que permitem aos funcionários ir de um lugar para outro no campus, até agora, estes veículos eram carregados como qualquer outro dispositivo com bateria, tendo que se conectar à rede elétrica através do cabo correspondente.

Agora, com a instalação destas estações sem fio, é realizado o primeiro lançamento oficial desta tecnologia que até agora tem estado em desenvolvimento e, embora ainda não esteja disponível comercialmente, os fabricantes consideram que este é um primeiro passo muito importante para que eles possam disponibilizar para o consumidor comum, que é o objetivo final de Evatran, a empresa por trás deste dispositivo.

O sistema recarrega o veículo por indução magnética e sua operação é muito simples. Se você tiver um carro elétrico, quanto o estacionar em frente da estação de carregamento, o processo será iniciado automaticamente. No entanto, a tecnologia ainda precisa de refinamento, uma vez que atualmente se perde cerca de 20% de energia durante a transferência.

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quarta-feira, 30 de março de 2011

Cientistas do Taiwan desenvolvem um monitor feito de seda


A busca por um material barato para fazer telas de computador flexíveis foi o que levou pesquisadores do Taiwan a uma nova descoberta. Os cientistas, da Universidade Nacional de Tsing Hua, extraíram as proteínas da seda das teias de aranha, coletaram e desenvolveram um composto líquido que pode ser usado em monitores. A grande vantagem deste novo material, como explicam os pesquisadores, é o baixo custo.

A ideia, como conta o cientista Hwang Jenn-Chang, é produzir uma finíssima película a partir das proteínas extraídas da seda, criando uma membrana para os transistores. A eficiência, segundo Hwang, fica 20 vezes superior à do transistor comum, e produzir uma tela com essa tecnologia adiciona um preço incrivelmente baixo: 3 centavos por unidade.

Fazer monitores a partir de materiaiss orgânicos é um conceito relativamente novo, embora empresas como a Sony já tenham obtido sucesso em algumas tentativas. Mas a tecnologia da proteína da seda seria um substituto barato e acessível para a tela rígida, feita de silicone, que domina o mercado atualmente. Os pesquisadores preveem, no entanto, que ainda vai levar dois ou três anos para que este recurso seja aplicado em computadores à venda.

Isso demandaria, obviamente, um estoque em massa de seda de teia de aranha, que é a matéria-prima dos Taiwaneses. Felizmente para eles, cientistas já estão trabalhando geneticamente para criar uma raça de aranhas especializadas em produzir uma super-seda, mais resistente e que possa ser produzida em larga escala.
 

terça-feira, 29 de março de 2011

Brasileiros criam superplástico com abacaxi e banana

Os bioplásticos feitos com nanocelulose extraída do abacaxi são 30 vezes mais leves e de 3 a 4 vezes mais fortes do que os plásticos usados nos carros hoje.[Imagem: Mikael Ankerfors]

Cientistas brasileiros querem que os chamados "carros verdes" - carros ambientalmente corretos, ou menos ambientalmente danosos do que os atuais - tenham o verde guardado fundo em suas fibras mais íntimas.

Alcides Leão e seus colegas da USP desenvolveram uma técnica para usar fibras de abacaxi, banana e outras plantas em uma nova geração de plásticos automotivos.

Superplásticos de plantas

Os plásticos compósitos à base de plantas são mais fortes e mais leves do que os atuais - e mais ambientalmente corretos, por dispensarem uma parte do material à base de petróleo.

Segundo Leão, as fibras retiradas do abacaxi e da banana parecem ser frágeis, mas, quando testadas na forma de fibras de nanocelulose, elas são extremamente fortes - quase tanto quanto o famoso Kevlar, usado na fabricação de roupas à prova de bala.

Com a vantagem de que, ao contrário do Kevlar e de outros plásticos tradicionais, que são feitos de matérias-primas oriundas do petróleo e do gás natural, as fibras de nanocelulose são completamente renováveis.

"As propriedades desses plásticos são incríveis," disse Leão. "Eles são leves, mas muito fortes - 30 vezes mais leves e de 3 a 4 vezes mais fortes. Nós acreditamos que uma grande variedade de peças de automóveis, incluindo painéis, pára-choques e painéis laterais, será feita de nanofibras de frutas no futuro."

E em um futuro próximo: segundo Leão, os superplásticos à base de nanocelulose poderão estar no mercado dentro de dois anos.

Além do aumento na segurança, os bioplásticos permitirão a redução do peso do veículo, com um ganho direto na economia de combustível.

O pesquisador brasileiro cita ainda outras vantagens. Segundo ele, os plásticos com as nanofibras de frutas incorporadas têm maior resistência a danos causados pelo calor e por derramamento de líquidos, como a gasolina.

Nanocelulose

A celulose é o material básico que forma a madeira e outras partes das plantas.

Suas fibras, em suas dimensões naturais, têm sido usadas na fabricação de papel há séculos.

Mais recentemente, os cientistas descobriram que o processamento intensivo da celulose libera fibras extremamente pequenas, a chamada nanocelulose - fibras com comprimentos na faixa dos nanômetros, ou bilionésimos de metro.

Estas nanofibras são tão pequenas que seria necessário colocar 50.000 delas enfileiradas para cobrir o diâmetro de um fio de cabelo humano.

Assim como as fibras de vidro e fibras de carbono, as fibras de nanocelulose podem ser adicionadas às matérias-primas usadas na fabricação do plástico, gerando plásticos reforçados que são mais fortes e mais duráveis.

Nanofibras

Leão afirma que as folhas e caules de abacaxi são mais promissores como fonte de nanocelulose do que a madeira comum.

Outras fontes adequadas de nanocelulose estudadas pelo grupo são o curauá (Ananás Erectifolius)), um parente do abacaxi, a banana, a casca de coco e o sisal.

Para preparar as nanofibras, os cientistas colocaram as folhas e caules de abacaxi ou das demais plantas em um equipamento parecido com uma panela de pressão.

O "molho" é formado por um conjunto de compostos químicos, e o cozimento é feito em vários ciclos, até produzir um material fino, parecido com o talco.

O processo é caro, mas é necessário apenas um quilograma de nanocelulose para produzir 100 quilogramas de plásticos leves e super-reforçados.

"Por enquanto nós estamos focando na substituição dos plásticos automotivos," disse Leão. "Mas no futuro poderemos substituir peças automotivas hoje feitas de aço ou alumínio usando esses materiais à base de nanocelulose de plantas."

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