Pesquisadores da Cenimat (Faculdade de Ciências e Tecnologia da  Universidade Nova de Lisboa) desenvolveram as primeiras baterias feitas  de papel do planeta. A tecnologia pode carregar celulares, players de  música, tablets, consoles móveis e até equipamentos médicos.
Elvira Fortunato e Rodrigo Martins são os líderes da equipe de cientistas e explicaram, em entrevista ao jornal Expresso,  que as baterias são carregadas por meio do vapor de água existente no  ar, desde que o ambiente esteja com umidade relativa acima de 40%. De  acordo com os pesquisadores, atendendo a algumas propriedades  específicas, até mesmo os papéis comuns podem ser utilizados como  bateria.
São inseridas duas camadas de elétrodos no papel, um ânodo e um  cátodo - sendo representados pelo alumínio e pelo cobre,  respectivamente. De acordo com Martins, a grande vantagem oferecida pela  tecnologia portuguesa é seu autocarregamento. Segundo o pesquisador, os  testes realizados com a bateria de papel obtiveram resultados  expressivos e a novidade tem taxas de energia equivalentes às baterias  comuns.
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