quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Bactéria criada em laboratório pode processar dados digitais

Os genes de bactérias E. Coli foram alterados para que elas agissem como componentes eletrônicos, respondendo a sinais análogos aos de um computador

Bactérias e outras células que fazem contas matemáticas, computam chaves criptográficas ou até remendam concreto, já existem. Porém, todo esse potencial é feito na unha, se aproveitando de comportamento já existentes nesses micróbios, e não é fácil ensinar novas tarefas a eles. Para contornar este problema, o pesquisador estadunidense Christopher A. Voigt quer criar colônias de bactérias que funcionem como computadores programáveis e já deu o primeiro passo: bactérias que operam como portas lógicas.

Portas lógicas formam a base teórica de toda a eletrônica digital (e, por conseguinte, dos computadores): são elas que recebem os 0s e 1s e fazem operações matemáticas com elas. Combinando portas lógicas, é possível fazer um aparelho capaz de ler e interpretar programas. O pro cessador de um computador, hoje, é um grande emaranhado de portas lógicas e, pode-se dizer, não contém nenhum outro elemento além dessas portas.

O que Voigt fez foi alterar os genes de bactérias E. Coli para que elas agissem como estes componentes, respondendo a sinais análogos aos de um computador eletrônico. Se na computação eletrônica, os 0s e 1s são representados pelo fluxo de elétrons, na computação biológica os dados são transmitidos e guardados por elementos químicos.

As bactérias atuais ainda não são capazes de operações complexas, mas a expectativa do pesquisador da Universidade da Califórnia é gerar computadores biológicos capazes de rodar programas semelhantes a um computador eletrônico. Isso significaria uma cepa de bactérias capazes de interpretar códigos compilados a partir de linguagens de alto nível.

Impressora de ruas pode ser o fim do esforço para asfaltar

Novo sistema permite a construção de até 400 m de ruas em apenas um dia


Imagine que maravilhoso seria construir mais de 400 m de ruas por dia. E o melhor, com a força de apenas três trabalhadores. Pois um novo projeto holandês está propondo exatamente isso, um novo método de pavimentação que, em vez de utilizar caminhões de piche, utiliza peças pré-moldadas que se encaixam e são fixadas ao solo rapidamente.

Uma máquina alimentada por "tijolos" é arrastada pelas ruas em uma velocidade baixa, porém ideal para que as peças sejam bem encaixadas e não ofereçam problemas posteriores. Os trabalhadores só precisam colocar as peças na máquina. Desta forma, as linhas de peças são moldadas sem falhas e colocadas no chão rapidamente.

Apelidada de Tiger Stone, a máquina ainda possui a vantagem de ser muito mais leve que asfaltadoras tradicionais, podendo ser transportada em veículos relativamente pequenos. Por enquanto ela não deve ser utilizada para grandes obras, apenas para criar ruas em chácaras e afins.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Fonte da juventude “eterna” é descoberta

O pesquisador de Harvard Ronald A. DePinho descobriu uma forma de reverter os efeitos da idade. Basicamente, seus experimentos mostraram que é possível fazer pessoas voltarem a ter uma aparência mais nova, crescimento cerebral normal e torná-las mais férteis.

A responsável por isso é a telomerase – uma enzima. Por enquanto a descoberta ainda não foi aplicada nos humanos, mas pode ser uma arma importante na batalha contra o envelhecimento e, principalmente, o Alzheimer.

Os cientistas restauraram a telomerase em ratos que estavam com doenças relacionadas à idade. Quando a telomerase foi trocada de lugar, um mês depois os animais já apresentavam o cérebro em perfeitas condições.

Uma outra mudança significativa foi que as células reprodutoras masculinas, que aparecem em menor concentração com a idade, voltaram à taxas normais. E os filhos desses animais “recuperados” nasciam maiores que os outros filhotes.

No entanto, os resultados foram significativos apenas em ratos doentes. Em ratos normais, o tratamento não aumentou sua expectativa de vida.

Fonte

Nasa cria o material mais escuro que conhecemos


Pense na cor do piche – o material é dez vezes mais escuro! E porque a Nasa precisa desse material? Confira a resposta:

O material é feito de nanotubos de carbono criados sobre titânio. Assim que passar por alguns testes ele será usado para cobrir o interior de câmeras e telescópios no espaço. Por enquanto, a tinta que eles usam para isso, a Z306, acaba ricocheteando a luz e, muitas vezes, altera algumas medidas importantes que os aparelhos precisam fazer.

Isso faz com que 40% dos dados que a Nasa consegue sejam inúteis, por estarem contaminados com luz. Veja a foto abaixo – ela mostra a diferença entre uma imagem capturada com uma câmera revestida de Z306 e com outra revestida com os nanotubos:


O novo material absorve 99,5% da luz que chega nele, praticamente eliminando o problema. Segundo a Nasa, a tecnologia será usada na ORCA, um instrumento espacial que será usado para medir a fotossíntese marinha.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

7 drogas ilegais que podem ser usadas em tratamentos médicos

Maconha pode ser usada para aliviar a dor – mas ela não é a única droga ilegal que pode ser usada como remédio. Confira essa lista com outras sete drogas que também servem a propósitos médicos e lembre-se que você não deve, em hipótese alguma, fazer uso delas sem o acompanhamento correto:

1. LSD


O governo dos Estados Unidos, nas décadas de 50 e 60, fez vários testes com o LSD para que ele fosse usado por soldados na guerra, mas pouca gente sabe que a comunidade médica também se interessou pela droga. Estudos dos anos 50 mostraram que ela é eficiente no tratamento contra o alcoolismo em até 50% dos casos. Em um hospital de Maryland, os médicos ofereciam LSD aos seus pacientes de câncer em caso terminal para diminuir a ansiedade deles em relação à morte. Um terço dos pacientes disse se sentir menos nervoso e com menos dores. Durante os anos 60, o LSD foi usado na psicoterapia, para aliviar dores crônicas. Até em doses menores do que as que produzem alucinações, o LSD era mais eficiente do que outros analgésicos. Mais recentemente, Harvard usou LSD para tratar pacientes com enxaquecas, com uma dosagem bem pequena, inferior à que produz alucinações, e diminui as dores dos pacientes.

2. Cogumelos mágicos

 Os componentes dos cogumelos mágicos têm efeitos similares aos do LSD, especialmente no tratamento de enxaquecas. Uma quantidade bem inferior àquela que produz alucinações pode diminuir a freqüência das crises de enxaquecas, com os pacientes podendo passar até seis meses sem ter uma única crise.

 3. Ecstasy

 O componente que deixa os usuários do ecstasy tão alegres também pode ser usado para tratar distúrbios de ansiedade. Também seria eficiente para diminuir os sintomas de Parkinson liberando serotonina no organismo. Vítimas de estresse pós-traumático também mostram uma resposta positiva nos tratamentos com a droga.

4. Cocaína

Bem antes de ser usada em “carreirinhas” a cocaína era considerada um remédio milagroso, que poderia ser usada para curar desde alcoolismo até febres. Apesar da medicina moderna ter descoberto tratamentos mais seguros, a droga ainda é usada, muitas vezes, como anestésico para cirurgias nos olhos, no nariz e na garganta. Também foi usada como tratamento para pacientes que sofrem com dores de cabeça severas. A planta que produz a cocaína, a coca, têm menos alcalóides e foi usada por muitos séculos na medicina dos americanos nativos.
5. Heroína
 
É conhecida como um dos mais eficientes analgésicos do mundo! Ainda é usada para tratar dor extrema, no caso de pacientes com câncer nos ossos, por exemplo. A literatura médica indica a heroína como um analgésico mais seguro do que opiatos sintéticos usados hoje.
6. Ketamina

É um tranqüilizante de animais conhecido como “o K especial”. Provou que pode tratar e curar depressão, até mesmo em pessoas que não mostraram reação a outros tipos de tratamento. O mais interessante é que a droga é capaz de consertar conexões no cérebro que foram danificadas por estresse crônico.
7. Anfetaminas

São usadas hoje para tratar várias doenças, incluindo narcolepsia e déficit de atenção. Algumas pesquisas mostraram que elas podem ser eficientes até no combate contra a obesidade. Outro uso surpreendente é na recuperação de pacientes que sofreram um ataque cardíaco.

O que você veria se olhasse para um buraco negro?

O que você veria se olhasse diretamente para um buraco negro e vivesse para contar a história? A imagem acima é gerada por computador e simula o que nós veríamos se encontrássemos um pela frente.

Buracos negros possuem um campo de gravidade tão intenso que a luz se dobra ao ficar próxima a ele, causando distorções visuais. As estrelas, por exemplo, teriam duas imagens – uma em cada lado do buraco negro.

Próximo ao buraco você vê uma imagem do céu todo. A luz vem de todas as direções, se dobra ao redor do buraco e volta para você.

O fundo da imagem é original e foi alterado por computador para “receber” o buraco negro.
Buracos negros, acredita-se, representam o estado mais denso da matéria. Há evidências indiretas de sua presença no centro de galáxias, sistemas estelares binários e quasars.

Fonte

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Uma aspirina por dia pode reduzir o risco de câncer em até 60%

A aspirina é considerada por muitos um remédio milagroso – e, segundo essa nova pesquisa, ela merece o título. Pesquisadores descobriram que a droga pode reduzir as chances de alguém desenvolver algum tipo comum de câncer em até 60%.

O estudo demorou oito anos para ser concluído e analisou 25 mil pacientes , mas os cientistas descobriram que uma dose diária de 75mg de aspirina por dia, durante cinco anos, pode reduzir as chances de alguém desenvolver um câncer comum drasticamente.
Seguem algumas das descobertas:
  • Depois de cinco anos de aspirina diária as chances de morte por câncer gastrointestinal caem 54%
  • Depois de 20 anos as chances de morte por câncer de próstata caem 10%
  • Depois de 20 anos as chances de morte por câncer de pulmão caem 30% (nos não-fumantes)
  • Depois de 20 anos as chances de morte por câncer coloretal caem 40%
  • Depois de 20 anos as chances de morte por câncer de esôfago caem 60%
Segundo o autor do estudo, o professor Peter Rothwell, da Universidade de Oxford, muitas pessoas deixam de tomar a aspirina porque correm o risco de sangramento. Deixam de prevenir um infarto por causa disso. No entanto, com os novos números de prevenção contra o câncer, é possível que as pessoas passem a consumir mais o remédio.

Fonte