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terça-feira, 18 de janeiro de 2011

É encontrado o maior buraco negro já conhecido – e ele poderia engolir o Sistema Solar


Foi descoberto um gigantesco buraco negro, que pesa o equivalente a 6,6 bilhões de sóis – com isso, ele ganha o título de maior buraco negro conhecido.

Ele fica localizado na galáxia M87, felizmente a uma distância considerável (50 milhões de anos-luz), na direção da constelação de Virgem. E ele poderia engolir nosso sistema solar de uma vez só: basicamente, sua largura é quatro vezes maior do que a da órbita de Netuno, o planeta satélite mais distante do nosso Sol.

Para determinar a massa do buraco negro, cientistas precisaram analisar estrelas próximas a ele e a velocidade em que estão orbitando a estrutura.

Suspeita-se que o buraco negro não tenha se alimentado apenas de gás e estrelas para chegar a esse tamanho, mas sim que ele tenha se fundido com outros buracos-negros.

Apesar de seu tamanho impressionante, cientistas acreditam que ele não irá manter o título de maior buraco negro conhecido por muito tempo – novas pesquisas estão sendo feitas e estima-se que, nos próximos 10 anos, novos buracos negros sejam descobertos, e há uma grande possibilidade de haver algum com tamanho suficiente para suplantar o nosso campeão.
 

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

O que você veria se olhasse para um buraco negro?

O que você veria se olhasse diretamente para um buraco negro e vivesse para contar a história? A imagem acima é gerada por computador e simula o que nós veríamos se encontrássemos um pela frente.

Buracos negros possuem um campo de gravidade tão intenso que a luz se dobra ao ficar próxima a ele, causando distorções visuais. As estrelas, por exemplo, teriam duas imagens – uma em cada lado do buraco negro.

Próximo ao buraco você vê uma imagem do céu todo. A luz vem de todas as direções, se dobra ao redor do buraco e volta para você.

O fundo da imagem é original e foi alterado por computador para “receber” o buraco negro.
Buracos negros, acredita-se, representam o estado mais denso da matéria. Há evidências indiretas de sua presença no centro de galáxias, sistemas estelares binários e quasars.

Fonte

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Cientistas simulam colisão entre um buraco negro grande e um pequeno


Astrofísicos conseguiram simular a colisão mais radical entre dois buracos negros até hoje: um buraco negro centena de vezes mais massivo do que o outro.
Quando dois buracos negros colidem em cenários realistas da astrofísica, eles não têm o mesmo tamanho. Colisão de galáxias seria o tipo de cenário em que buracos negros com massas muito diferentes, ou seja, com relações de massa desde dois para um até um milhão para um, cairiam uns sobre os outros conforme vazassem grandes quantidades de energia orbital através da emissão de ondas gravitacionais.

Porém, até cinco anos atrás, cientistas disseram que colisões tão massivas não poderiam ser reproduzidas. Naquela época, simulações de colisão entre buracos negros de massas iguais chegaram até fusões de um buraco negro 10 vezes mais massivo. As colisões de buracos negros até uma relação de massa de 10 para 1 representaram os limites das técnicas reproduzidas pelos cientistas.

Porém, alguns pesquisadores, reunidos em Portugal, conseguiram criar novas técnicas. Eles precisaram de um supercomputador com 70.000 processadores e quase três meses para completar a simulação. Eles acreditam que podem ir além desta relação de massa, talvez a mil para um, mas esse problema complexo só poderia ser resolvido por supercomputadores ainda mais potentes.

A nova simulação é especialmente importante porque faz uma ponte entre as lacunas de duas abordagens de pesquisa muito diferentes: uma que começou a partir de colisões de buracos negros com massas similares e outra que utiliza o que é chamado de técnicas de perturbação, que se aproxima de colisões com a relação de massa de mil para um.
A simulação também pode ajudar a prever a assinatura de ondas gravitacionais que vêm de colisões de buracos negros de diferentes relações de massa. Astrônomos à procura de ondas gravitacionais agora podem entender exatamente o que estão detectando.

Atualmente, existem dois grandes esforços em andamento nos EUA para detectar ondas gravitacionais; um observatório baseado em terra e um observatório de ondas gravitacionais previsto para ser instalado no espaço, mas que ainda não está acima do chão.
A nova simulação vai ajudar a desenvolver famílias de formas de ondas gravitacionais que os astrônomos podem procurar nos próximos cinco anos, que é quando os observatórios devem estar prontos. O objetivo final é fazer testes de alta precisão da Relatividade Geral, o que tem algumas implicações importantes para a astrofísica.

Fonte